O nascimento de um filho faz parte do ciclo vital da família. A capacidade do ser humano poder gerar e criar vida dentro de si é algo fascinante. Segundo Canavarro (2001) ser mãe ou ser pai é algo de extraordinário que, em geral, marca grandemente as pessoas e a dimensão psicológica assume uma grande relevância nesta fase da vida. O estado gravídico, acima de tudo, pode ser considerado um estado ritual, isto é, um estado de contínuo cumprimento de tradições e costumes passados de geração em geração. Nessa perspectiva, a futura mãe tem uma relação activa com a sociedade, cabendo-lhe integrar-se e fazer a ligação entre o presente e o passado o humano e o divino, ou seja, lançar a ponte sobre a diversidade cultural de cada geração, o que por si só acarreta uma pressão/responsabilidade desmedida sobre a mulher (Couto, 2006). Para Santos e Fernandes (2004), a prática reflexiva pode ser definida como as actividades afectivas e intelectuais que o ser humano emprega para explorar as suas experiências de modo a abraçar uma nova compreensão. Sendo assim, esta reflexão surgiu como um desafio e teve como objectivos: Reflectir o medo do parto, Analisar os aspectos humanos, éticos, políticos, culturais e científicos que interferem com a vivência do parto; Reflectir sobre estratégias para lidar com toda esta problemática do medo do parto. A metodologia adoptada será a pesquisa bibliográfica, a auto reflexão, bem como a análise da minha actuação e do papel de uma enfermeira especialista nesta área dos cuidados. Espero que que isto seja um ponto de partida para um debate saudável e benéfico Jmaciel
só quem nasce numa ilha compreende a solidão sentida quando á nossa volta é só terra, casas, edificios impessoais ... não há nada como o doce embalar do mar para nos sentirmos em paz